quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Fim de Tarde



Estava deitado na minha cama e passeava pela cidade. Comia algodão doce e ouvia as crianças a rir por entre as nuvens laranjas. De repente senti-me atraído por uma música lá ao longe, bem lá ao longe. Eram violinos melodiosos por vezes interrompidos por fortes teclas de piano. Saltei da cama e levitei até ao som que me levou a um grande lago celestial. Lá estava a banda, uma orquestra imensa. E no meio do lago quem é que eu vi? …ela! Ela a rodopiar ao som da música acompanhado de um homem qualquer que eu nunca vira.
Congelei à beira do lago e senti uma dor que não se explica. Como que uma punhal que se crava no peito acompanhado de uma angustiante e truculenta dor de barriga…que náusea!


“Amigo, ó amigo, a carreira já terminou, está a ouvir?”
Acordo repentinamente com os gritos do motorista e ainda atarantado tropeço para fora do autocarro. Antes de perceber onde estou penso novamente no sonho…

deixou-me desassossegado e inquieto…porquê?
Porquê não sei ainda.

6 Comments:

At 7:33 PM, Anonymous Anônimo said...

porquê? ...

 
At 9:55 PM, Anonymous Anônimo said...

Qual é a parte ilegível de Porquê não sei ainda.

 
At 11:09 PM, Blogger Mónica Chantre said...

as tuas frases curtas e ritmadas e o teu estilo de escrita citadina fazem-me reconhecer-te antes de ler "posted by alberto". acho isso o melhor dos teus textos.


este peca "por excesso de falta", como disse uma vez A Célia.

quero mais!

 
At 11:29 PM, Blogger Artur Monteiro said...

a meio da noite foste ao computador e escreveste isto sem acordar?

 
At 5:38 PM, Anonymous Anônimo said...

tem que haver sempre um transporte público...continua assim!

 
At 1:36 PM, Anonymous Anônimo said...

sempre a naquele níve a que nos habituaste!!

 

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