Fim de Tarde
Estava deitado na minha cama e passeava pela cidade. Comia algodão doce e ouvia as crianças a rir por entre as nuvens laranjas. De repente senti-me atraído por uma música lá ao longe, bem lá ao longe. Eram violinos melodiosos por vezes interrompidos por fortes teclas de piano. Saltei da cama e levitei até ao som que me levou a um grande lago celestial. Lá estava a banda, uma orquestra imensa. E no meio do lago quem é que eu vi? …ela! Ela a rodopiar ao som da música acompanhado de um homem qualquer que eu nunca vira.
Congelei à beira do lago e senti uma dor que não se explica. Como que uma punhal que se crava no peito acompanhado de uma angustiante e truculenta dor de barriga…que náusea!
“Amigo, ó amigo, a carreira já terminou, está a ouvir?”
Acordo repentinamente com os gritos do motorista e ainda atarantado tropeço para fora do autocarro. Antes de perceber onde estou penso novamente no sonho…
deixou-me desassossegado e inquieto…porquê?
Porquê não sei ainda.
Congelei à beira do lago e senti uma dor que não se explica. Como que uma punhal que se crava no peito acompanhado de uma angustiante e truculenta dor de barriga…que náusea!
“Amigo, ó amigo, a carreira já terminou, está a ouvir?”
Acordo repentinamente com os gritos do motorista e ainda atarantado tropeço para fora do autocarro. Antes de perceber onde estou penso novamente no sonho…
deixou-me desassossegado e inquieto…porquê?
Porquê não sei ainda.
6 Comments:
porquê? ...
Qual é a parte ilegível de Porquê não sei ainda.
as tuas frases curtas e ritmadas e o teu estilo de escrita citadina fazem-me reconhecer-te antes de ler "posted by alberto". acho isso o melhor dos teus textos.
este peca "por excesso de falta", como disse uma vez A Célia.
quero mais!
a meio da noite foste ao computador e escreveste isto sem acordar?
tem que haver sempre um transporte público...continua assim!
sempre a naquele níve a que nos habituaste!!
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