quinta-feira, julho 09, 2009

lolipop, o regresso

terça-feira, junho 30, 2009

Chega de Saudade...

... das minhas pessoas por aí.

"Vai minha tristeza
e diz a ela que sem ela não pode ser. Diz-lhe numa prece que ela regresse, porque eu não posso mais sofrer. Chega de saudade, a realidade é que sem ela não há paz. Não há beleza, é só tristeza e a melancolia que não sai de mim, não sai de mim, não sai...Mas se ela voltar, se ela voltar, que coisa linda, que coisa louca! Pois há menos peixinhos a nadar no mar, do que os beijinhos que eu darei na sua boca. Dentro dos meus braços os abraços hão de ser milhões de abraços. Apertado assim, colado assim, calado assim...abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim, que é prá acabar com esse negócio de viver longe de mim. Não quero mais esse negócio de você viver sem mim. Vamo deixar esse negócio de viver longe de mim."
Vinícius de Moraes

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quarta-feira, junho 24, 2009

cadê?

eram 7?

só vi 5...

aonde?

faz tempo e eu já nem sei...

quarta-feira, abril 22, 2009

Cidade graphite

quinta-feira, abril 02, 2009

Diz que eu fui por aí

domingo, março 08, 2009

António Pedro



“Desculpe, é aqui que é a Rua António Pedro?” perguntei. “Tá no sítio certo” abrasileirou-me um homem de 50 e pouco, de cabelo e barba rala branquiçada, barriga avançada e pernas arqueadas de quem em tempos furava balizas com remates de malandragem. “Voilá, não foi difícil”, pensei. E ainda eram 15h42. Tempo mais que suficiente para disparar uma italiana e borbulhar uma água com gás. Sem óculos, porém, a rua parecia não ter um único café. “Só mais uma coisa ó amigo, há por aqui algum snack-bar?” “Tem um bem ao fundo do lado esquerdo”, respondeu já em esforço contrário. Corri o resto da rua até que dei de caras com o tal café. Jóia do Nilo era o nome. Entro com semblante de dromedário e peço. No preciso momento em que inicio as voltas de hipnose do açúcar uma voz enregela o meu ritual. “Foi uma vergonha” ouço num insuportável sotaque de adepto futebolístico ressabiado. Volto-me para trás. Quem falava era um indivíduo de fisionomia ambígua. Talvez português, brasileiro ou até mesmo angolano. Impossível definir. Estava acompanhado de mais dois. Um deles assemelhava-se incrivelmente ao homem que me dera indicações 3 minutos antes. Diria que com menos 20 anos mas igualmente barbudo e de porte largo. Ria alto e tinha um jeito impróprio de estar. O último inspirava ainda menos confiança. De estilo altivo lançava olhares zombadores aos que o acompanhavam. Toda aquela atmosfera inspirava-me sentimentos de antipatia.
Ultimei o que bebia e quando já me apressava a revirar os bolsos em busca de moedas um deles perguntou-me “Ouve lá, sabes que mais?”
“O quê?”…

Desde então passo lá muitas tardes nesse café.

quinta-feira, dezembro 11, 2008

Faltou-nos um bocadinho assim